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“No entanto, o medo não é de tudo ruim”, explica a psicoterapeuta infantil Monica Pessanha. Segundo ela, “trata-se de uma emoção normal que ajuda a nos avisar de possíveis perigos e a desenvolver habilidades de enfrentamento e proteção.”
O segredo é saber discernir qual o tipo de sentimento, pois isso ajuda a diminuir a tensão. “Quando o medo representar algo negativo mas com um fim positivo, é sinal de que é preciso proteger alguém, no caso os filhos”, pontua a especialista.
Conheça quais são os principais medos que afligem as mães e saiba que, sim, você é normal!
Medo de não amar o bebê
Muitas mães se sentem oprimidas pela obrigação de amar o filho que está se formado em seu ventre. “Tudo é muito novo, principalmente se for o primeiro filho, e a mulher acaba sentindo essa angústia devido à cobrança enorme de que tudo tem que estar perfeito, inclusive o quanto se ama o bebê que está em seu ventre”, relata Izabel Cristina, psicóloga da clínica Dr. Família.
Medo de não dar conta do recado
Esse é um medo muito comum entre as futuras mamães, que sentem que não darão conta da carreira, do bebê, do marido e de todo o resto de afazeres. “Mas não há com o que se preocupar, pois a dinâmica da casa e do bebê irá se adaptar ao seu modo, estando preservadas as situações básicas de subsistência, alimento, sono, estímulos, aconchego humano. Com certeza, tudo dará certo”, afirma a psicoterapeuta Maura de Albanesi.
Medo de sair e deixar o bebê com alguém ou em um lugar
Esse medo tem dois lados, pois, no mundo atual, nem sempre podemos contar com pessoas conhecidas para nos auxiliar na criação de nossos filhos, como acontecia antigamente. Ou seja, temos que abrir mão desse sentimento e encontrar bons lugares (creches, escolinhas, por exemplo) e pessoas que possam cuidar dos pequenos. Traduzindo, essa é uma realidade que as mães precisam aprender a lidar.
Medo de ser escrava do filho
Muitas mães antecipam a sua volta ao trabalho por medo de ficarem “presas” à nova rotina do bebê. Algumas chegam até a levar os pequenos a lugares que não são pertinentes à faixa etária em uma demonstração de que o bebê não atrapalhará a sua rotina. No entanto, é necessário aprender a trabalhar com esse medo e desenvolver uma rotina que atenda a todos os integrantes da família.
Medo de um mal súbito
Só de pensar que o bebê pode parar de respirar ou até mesmo engasgar gravemente as mães entram em pânico. Conhecidas como mal súbito, essas ocorrências são raras. Então, cuidado para isso não se transformar em neurose a ponto de acordar o bebê durante a noite para saber se ele está bem.
Medo de sequestro ou perder o filho
É necessária atenção quando o assunto é um bebê ou uma criança, principalmente se ainda não for capaz de uma comunicação clara. Mas esse é um medo perfeitamente controlável caso você tome alguns cuidados básicos, especialmente em locais de grande circulação de pessoas. Priscila Bartalo Pasquale Sant’Ana, mãe de Rafaela (2 anos e 7 meses) e Alexandre (1 ano) morre de medo de perder seus filhos. “Quando estou em lugares públicos, procuro manter as crianças no carrinho de passeio, assim tenho um controle melhor”, revela.
Medo de morrer e deixar o bebê órfão
É normal que, após o nascimento do bebê, os pais se encham de cuidados para assegurar que estarão vivos para acompanhar o crescimento do filho. Isso é natural, mas tem que ser dosado para não deixar a vida monótona. Mariane Rondena, mãe de Caio (4 anos) e Arthur (9 meses), conta que quando Caio tinha quase 2 anos, ela e o marido viajaram pela primeira vez sem o bebê. “Eu estava superanimada e ansiosa para ter esse tempo a sós com meu marido, mas quando foi hora de dar tchau para o Caio, fiquei em dúvida se eu queria realmente fazer essa viagem”. Outro momento que afligiu Mariane foi durante o voo: “Lembro-me que o avião teve um pouco de turbulência e foi nessa hora que fiquei mais angustiada, pois pensei que o avião poderia cair e eu nunca mais veria meu filho de novo”.
Medo de esmagar o bebê durante o sono
O co-leito (dormir junto dos pais) nem sempre é um bom negócio. “Esse medo pode realmente acontecer”, diz a psicoterapeuta Monica. Por isso, não é aconselhável o pai ou a mãe dormirem juntos do bebê. Evite essa prática, apesar da tentação ser grande né?
E você, qual o seu medo?
(Foto: Getty Images)
O segredo é saber discernir qual o tipo de sentimento, pois isso ajuda a diminuir a tensão. “Quando o medo representar algo negativo mas com um fim positivo, é sinal de que é preciso proteger alguém, no caso os filhos”, pontua a especialista.
Conheça quais são os principais medos que afligem as mães e saiba que, sim, você é normal!
Medo de não amar o bebê
Muitas mães se sentem oprimidas pela obrigação de amar o filho que está se formado em seu ventre. “Tudo é muito novo, principalmente se for o primeiro filho, e a mulher acaba sentindo essa angústia devido à cobrança enorme de que tudo tem que estar perfeito, inclusive o quanto se ama o bebê que está em seu ventre”, relata Izabel Cristina, psicóloga da clínica Dr. Família.
Medo de não dar conta do recado
Esse é um medo muito comum entre as futuras mamães, que sentem que não darão conta da carreira, do bebê, do marido e de todo o resto de afazeres. “Mas não há com o que se preocupar, pois a dinâmica da casa e do bebê irá se adaptar ao seu modo, estando preservadas as situações básicas de subsistência, alimento, sono, estímulos, aconchego humano. Com certeza, tudo dará certo”, afirma a psicoterapeuta Maura de Albanesi.
Medo de sair e deixar o bebê com alguém ou em um lugar
Esse medo tem dois lados, pois, no mundo atual, nem sempre podemos contar com pessoas conhecidas para nos auxiliar na criação de nossos filhos, como acontecia antigamente. Ou seja, temos que abrir mão desse sentimento e encontrar bons lugares (creches, escolinhas, por exemplo) e pessoas que possam cuidar dos pequenos. Traduzindo, essa é uma realidade que as mães precisam aprender a lidar.
Medo de ser escrava do filho
Muitas mães antecipam a sua volta ao trabalho por medo de ficarem “presas” à nova rotina do bebê. Algumas chegam até a levar os pequenos a lugares que não são pertinentes à faixa etária em uma demonstração de que o bebê não atrapalhará a sua rotina. No entanto, é necessário aprender a trabalhar com esse medo e desenvolver uma rotina que atenda a todos os integrantes da família.
Medo de um mal súbito
Só de pensar que o bebê pode parar de respirar ou até mesmo engasgar gravemente as mães entram em pânico. Conhecidas como mal súbito, essas ocorrências são raras. Então, cuidado para isso não se transformar em neurose a ponto de acordar o bebê durante a noite para saber se ele está bem.
Medo de sequestro ou perder o filho
É necessária atenção quando o assunto é um bebê ou uma criança, principalmente se ainda não for capaz de uma comunicação clara. Mas esse é um medo perfeitamente controlável caso você tome alguns cuidados básicos, especialmente em locais de grande circulação de pessoas. Priscila Bartalo Pasquale Sant’Ana, mãe de Rafaela (2 anos e 7 meses) e Alexandre (1 ano) morre de medo de perder seus filhos. “Quando estou em lugares públicos, procuro manter as crianças no carrinho de passeio, assim tenho um controle melhor”, revela.
Medo de morrer e deixar o bebê órfão
É normal que, após o nascimento do bebê, os pais se encham de cuidados para assegurar que estarão vivos para acompanhar o crescimento do filho. Isso é natural, mas tem que ser dosado para não deixar a vida monótona. Mariane Rondena, mãe de Caio (4 anos) e Arthur (9 meses), conta que quando Caio tinha quase 2 anos, ela e o marido viajaram pela primeira vez sem o bebê. “Eu estava superanimada e ansiosa para ter esse tempo a sós com meu marido, mas quando foi hora de dar tchau para o Caio, fiquei em dúvida se eu queria realmente fazer essa viagem”. Outro momento que afligiu Mariane foi durante o voo: “Lembro-me que o avião teve um pouco de turbulência e foi nessa hora que fiquei mais angustiada, pois pensei que o avião poderia cair e eu nunca mais veria meu filho de novo”.
Medo de esmagar o bebê durante o sono
O co-leito (dormir junto dos pais) nem sempre é um bom negócio. “Esse medo pode realmente acontecer”, diz a psicoterapeuta Monica. Por isso, não é aconselhável o pai ou a mãe dormirem juntos do bebê. Evite essa prática, apesar da tentação ser grande né?
E você, qual o seu medo?
(Foto: Getty Images)