Advertisement
P aulo conheceu sofrimento. Na segunda carta aos coríntios, como em várias outras epístolas, ele fala sobre suas aflições e privações (6:4-5; 4:17; 2:13; 12:7-10). No mesmo contexto, ele frisa o papel de Deus em confortá-lo, o descrevendo como “o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação” (1:3). O apóstolo, porém, não pensa somente em receber consolação. Ele recebe para repassar. Assim, Paulo continua: “É ele que que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.... assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (1:4- 5). Destes comentários de Paulo, aprendemos algumas lições importantes sobre tribulações e consolação: ì Devemos focalizar a misericórdia de Deus, e não a angústia que enfrentamos. Sofrimento faz parte da circunstância humana, e é limitado a esta vida. Devemos olhar para cima e para frente, como o próprio Jesus fez (Hebreus 12:1-3). A tribulação é passageira, a coroa da vida, eterna (Apocalipse 2:10). í Devemos transmitir a consolação aos outros. Não somente depois de sair, mas enquanto sofremos, devemos oferecer encorajamento aos outros. Paulo escreveu aos filipenses algemado, encarando a real possibilidade de ser executado (Filipenses 1:13- 14,17,20). Apesar das circunstâncias do autor, é uma das cartas mais animadoras na Bíblia (Filipenses 4:4,6-7,19, etc.). A alegria do servo de Deus não depende da circunstância, depende da fé e da confiança no Senhor!