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E se eu não conseguir amamentar? E se, sem querer, eu machucar o bebê? Como tornar minha casa segura?
Essas são só algumas das infinitas dúvidas que pairam sobre a cabeça da jovem mãe. Nessas horas, uma boa conversa com quem já passou por tudo isso é ótimo remédio para acalmar o coração aflito.
Mulheres experientes, que vivem a maternidade há bastante tempo, são sempre um ombro amigo para quem vive cercada por incertezas. Por isso, recorremos a cinco mães com boas vivências, que listaram seus conselhos mais valiosos para quem está começando agora nesta jornada linda.
Amamentar pode não ser tão fácil como parece, mas vale a pena
“Minha primeira filha, Júlia, eu amamentei até que ela completasse 1 ano e 3 meses. No começo tive muita dificuldade. Chorava, mordia fralda de tanta dor, mas não desisti. É um momento mágico entre mãe e filho. Hoje vejo como foi importante ter dado de mamar e até sinto falta. Com minha segunda filha foi um pouco mais complicado, pois tive problemas depois do parto e não tive leite. Mesmo assim insisti e consegui amamentar até os 8 meses. Mães, não desistam! Acredite, somos capazes de tantas coisas incríveis. Amamentar é para as fortes. Aproveite cada minuto com seu bebê e vença a dificuldade. Vale a pena, pois esse vínculo é para sempre” – Raquel Pricila Proença Martins, 30 anos, agente comunitária de saúde, mãe de Isabella, 9 anos, e Júlia, 11.
Ler livros é importante, mas confie mesmo é na sua intuição
“Quando descobri que estava grávida eu só li um livro básico sobre o desenvolvimento do bebê durante a gestação. As pesquisas ensinaram apenas curiosidades. Confiei na minha própria natureza. O dia a dia traz a solução. Colocamos para fora a mãe que está guardada dentro de cada mulher. Permita que o convívio flua naturalmente e confie em seu amor. Ele é tudo que você precisa” –Eliane Peres Penin Morganti, 51 anos, empresária, mãe deJuliane, de 23 anos.
Segurança é palavra de ordem
“Ser mãe de muitos meninos é uma tarefa bem agitada. Entre o Victor e o Vinicius tem 1 ano e 3 meses de diferença – imagine a bagunça. Sou divorciada, então as responsabilidades são bem maiores. Graças a Deus eles nunca foram crianças que se machucavam com frequência, mas sempre estive atenta. Na fase de engatinhar e andar, todo cuidado é pouco! Eu tomava providências conforme a fase ia chegando. Existem dicas superpráticas para evitarmos acidentes, como colocar protetores emborrachados nas quinas de mesas e móveis, evitar tapetes pela casa e manter baldes com água sempre tampados. Precisamos estar sempre atentas e preparar a casa para receber os filhos” – Márcia Regina de Lima, 44 anos, assistente administrativa, mãe de Victor Henrique, 14, Vinicius Henrique, 13, e Andrey Murilo, 10 anos.
Pense bem antes de abrir mão da sua carreira
“A Isabelle nasceu de 6 meses e exigia cuidados especiais, então pensei em parar de trabalhar. Mas, infelizmente, as condições financeiras não permitiram. Então, com muita tristeza, tive que abrir mão e voltar ao trabalho. E não me arrependo! É importante não deixar os próprios sonhos de lado, pois a criança um dia vai crescer, se tornar adulta e tomar seu caminho. Temos que ser mães felizes, produtivas e realizadas” – Débora Malta Castro, 52 anos, assistente administrativa, mãe deIsabelle, 14 anos.
Um filho não é igual ao outro
“Desde quando eles nascem já é visível a diferença entre um e o outro. Ao longo do tempo, temos que aprender a respeitar a personalidade de cada um. Meus filhos são muito diferentes um do outro, mas tento entender cada um no seu ponto de vista e respeitar sua personalidade. Como mãe, devemos ouvir mais nossos filhos. Desta forma, iremos conhecê-los muito mais e só assim respeitá-los como um indivíduo” – Ana Paula Garcia, 18 anos, mãe deNataly, 14 anos, e Davi, 18.
(Fotos: Getty Images e arquivos pessoais)